Acervo

Fundos Camões, I.P.

O Camões, I.P. tem, à sua guarda, um universo diversificado de património arquivístico, tendo os seguintes fundos na sua custódia:

Arquivo do Instituto Camões

O Arquivo do Instituto Camões é constituído por documentação relacionada com a política pública externa portuguesa nas áreas da língua e da cultura. Para além do seu valor histórico, este espólio documenta as transformações que ocorreram no panorama científico, tecnológico, cultural, artístico, social, político e económico durante o século XX, em Portugal, incluindo documentação de organismos que antecederam ao Camões, I.P., nomeadamente:

JEN - Junta de Educação Nacional (1929 – 1936)
IAC - Instituto para a Alta Cultura (1936 – 1952)
IAC - Instituto de Alta Cultura (1952 – 1976)
ICAP - Instituto de Cultura Portuguesa (1976 – 1980)
ICALP - Instituto de Cultura e Língua Portuguesa (1980 – 1992)
IC - Instituto Camões (1992 a 2012)

Inclui ainda documentação produzida pelos seguintes organismos:

Instituto Nacional de Investigação Científica (INIC)
Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica (JNICT)

29.315 registos

cerca de 400 metros lineares

Arquivo da Cooperação Portuguesa

Este fundo arquivístico integra documentação no âmbito da Cooperação Portuguesa atinente a projetos, programas e ações, contando-se entre os mais antigos Cabora Bassa, programas indicativos de cooperação, processos de ajuda pública ao Desenvolvimento e Educação para o Desenvolvimento, entre outra documentação.

A proveniência orgânica deste fundo documental, que cobre o período temporal a partir de 1974 até ao presente, reporta-se aos organismos produtores que antecederam o Camões, I.P. na área da Cooperação, nomeadamente:

GCC - Gabinete Coordenador para a Cooperação (1974-1975)
MC - Ministério da Cooperação (1975-1976)
ICE - Instituto para a Cooperação Económica (1976-1994)
DGC - Direcção-Geral de Cooperação (1979-1994)
ICP - Instituto da Cooperação Portuguesa (1994-2003)
FCE - Fundo para a Cooperação Económica (1991-1999)
APAD – Agência Portuguesa de Ajuda ao Desenvolvimento (1999-2003)

Trata-se de um fundo aberto, continuando a ser produzida documentação no âmbito desta competência do atual Camões, I.P.

(em fase de tratamento arquivístico)

cerca de 1000 metros lineares

Arquivo dos Espoliados dos Antigos Territórios Ultramarinos

O arquivo denominado dos espoliados nasce com o processo de descolonização e a subsequente independência dos territórios ultramarinos. Este fundo arquivístico integra pedidos de indemnização ao Estado dos bens e valores deixados naqueles territórios pelos cidadãos portugueses, reivindicações de pensões, relações de reembolsos de fretes marítimos e depósitos consulares, bem como recortes de imprensa.

(em fase de tratamento arquivístico - acesso reservado)

cerca de 128 metros lineares

Arquivo Fernando Mouta

Este acervo constitui um espólio pessoal, tratado enquanto arquivo privado. É um espólio importante a nível de investigação dado que contém o primeiro levantamento geral de todo o território de Angola, ou seja, a primeira carta geológica total deste país. Integra manuscritos do autor, correspondência, documentos anexos do autor, e veicula informação relativa a congressos, reuniões científicas e iconografias.

7 registos

30 caixas (cerca de 25 metros lineares)

Coleções

Além dos fundos acima descritos, o Camões, I.P. detém também as seguintes publicações:

Jornal de Letras (Encarte Camões)

O "Jornal de Letras" é um meio de informação de prestígio na cobertura temática no domínio da língua e da cultura portuguesas e com ampla divulgação nacional. O Camões, I.P. colabora com este periódico através de um Encarte mensal que poderá consultar no nosso Portal.